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Antes de entender como a linguagem corporal e análise das expressões faciais podem ajudar nas investigações corporativas, é preciso, sobretudo, entender exatamente do que se trata. Para isso, acompanhe o conteúdo a seguir.
linguagem corporal

Linguagem corporal e expressões faciais nas investigações corporativas

De maneira geral, a linguagem corporal e as expressões faciais deixam transparecer como de fato nos sentimos, mesmo que tentamos dizer o contrário. Neste sentido, não é à toa que são inúmeras as áreas que já as utilizam como forma de identificar situações que fujam da normalidade. Este é o caso, por exemplo, das investigações corporativas.

Atualmente, a linguagem corporal e a análise da expressão facial são ferramentas comuns utilizadas por agentes públicos ou investigadores corporativos de inúmeras áreas.

Enquanto a linguagem corporal é utilizada para julgar a credibilidade de um entrevistado, as expressões faciais podem ajudar a detectar reações que auxiliam o entrevistador a compreender o que um entrevistado de fato está sentindo e assim ser capaz de, com as perguntas certas, descobrir o que ele esconde.

Por conta disso, o uso da linguagem corporal, ou como também é conhecida comportamento não verbal, está em constante crescimento, principalmente quando se fala em investigações corporativas.

Mas, como isso funciona na prática? Antes de entender como a linguagem corporal e análise das expressões faciais podem ajudar nas investigações corporativas, é preciso, sobretudo, entender exatamente do que se trata. Para isso, acompanhe o conteúdo a seguir:

Linguagem corporal e expressões faciais

Em resumo, a linguagem corporal corresponde aos sinais não verbais transmitidos pelo corpo humano. Na maioria das vezes, trata-se de micro reações involuntárias.

Deste modo, ainda que palavras não sejam expressamente ditas, a linguagem corporal poderá demonstrar como a pessoa se sente durante uma conversa ou situação em específico.

Logo, a linguagem corporal é uma forma de comunicação não-verbal que utiliza gestos, postura e expressões faciais para expressar sentimentos e pensamentos. Assim, em uma investigação corporativa, a linguagem corporal pode ser usada para detectar contradições, desconfortos ou enganos.

Compondo a linguagem corporal, as expressões faciais incluem o contato visual e o uso de músculos da face para transmitir emoções. O que, consequentemente, pode revelar se alguém está se sentindo estressado ou ansioso sobre um determinado assunto.

Entretanto, é importante ter em mente que nem sempre um desconforto ou comportamento estranho, reforça a suspeita dos entrevistadores. Em muitos casos, pode ser algo externo, que não tenha relação com o objeto da investigação.

Desta forma, para que este tipo de engano não ocorra, é fundamental que o entrevistador esteja com os seus conhecimentos apurados e considere todo o contexto e não apenas a linguagem corporal ou expressões faciais de forma isolada para chegar a um veredicto.

Como a linguagem corporal e a análise das expressões faciais podem ajudar nas investigações corporativas?

De modo geral, a análise da linguagem corporal e expressões faciais podem ajudar de muitas maneiras durante as investigações corporativas.

Neste contexto, tanto a linguagem corporal quanto a análise das expressões faciais podem ajudar a entender o que motiva as pessoas e o que elas estão realmente pensando. Isso torna-se importante, principalmente, quando se lida com pessoas sob qualquer tipo de suspeita.

Considerando estes aspectos, ao analisar a linguagem corporal, é possível ter uma noção de quão honesta essa pessoa está sendo, como direcionar a conversa e obter informações adicionais durante uma entrevista ou sessão de interrogatório.

Desta forma, se observar que alguém se torna defensivo quando perguntado sobre algo específico, por exemplo, isso pode indicar questões subjacentes que precisam ser mais exploradas. Assim, o entrevistador pode submetê-lo a mais perguntas relacionadas a esses tópicos para tentar descobrir o que lhe causou o desconforto.

Vale frisar que, a linguagem corporal e as expressões faciais devem ser utilizadas para identificar e construir uma cadeia de evidências que possibilitem os investigadores ou agentes com base de um juízo de valor formado após a análise de todos os dados, chegar a uma conclusão de forma segura.

Dito isso, a linguagem corporal e as expressões faciais nas investigações corporativas devem ser usadas como ferramentas para auxiliar a condução das apurações e construção do caso e não apenas, como uma espécie de detector de mentiras.

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A importância da linguagem corporal nas entrevistas investigativas

Basicamente, a entrevista investigativa utiliza de técnicas aplicadas a potenciais denunciantes, suspeitos, testemunhas, vítimas e outros agentes de interesse com o intuito de obter respostas e determinar, através de um compilado de informações, a veracidade dos fatos.

Dentre as técnicas mais utilizadas para se conquistar o êxito deste tipo de procedimento, está a análise da linguagem corporal e das expressões faciais. Entretanto, como vimos no decorrer deste artigo, elas devem ser aplicadas por profissionais experientes.

Quando aplicadas e interpretadas da forma correta, a análise da linguagem corporal, assim como da expressão facial é uma das melhores maneiras de se concluir um caso. Afinal, ela pode ser usada para detectar mentiras e identificar reações que comprovem ou descartem uma situação.

A maioria das pessoas não percebe que revelará involuntariamente sua culpa quando estiver mentindo. Alguns sinais típicos incluem maior contato com os olhos, tocar ou cobrir o nariz e a boca, ou esfregar o pescoço ou os olhos.

Entretanto, é importante ter em mente que todos os indivíduos têm diferentes tendências quando se trata de seus próprios movimentos corporais e expressões faciais; portanto, nem sempre as respostas serão 100% exatas e nem por isso, podem significar algo. Apesar disso, vale frisar que a técnica vem tendo resultados satisfatórios em grande parte dos casos em que são utilizadas.

Não à toa, este método de investigação está se tornando cada vez mais popular, pois não requer nenhuma evidência física ou testemunho ocular; em vez disso, ele se baseia na interpretação das pistas de comunicação verbal e não-verbal dadas pelos suspeitos durante o interrogatório.

O principal inconveniente desta técnica é que às vezes ela pode desviar os investigadores, uma vez que não há diretrizes confiáveis para interpretar estas pistas corretamente.

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